Num ato de desespero, um grupo denominado “A Base dos Professores”, articulado pela ex-presidenta do sindicato, em coluio com o prefeito Roberto Pessoa, tentam dar um golpe de misericórdia na nossa greve. Primeiro fomos vítimas de violência física e moral. Depois vieram as perseguições: ameaças de demissão, desconto dos dias parados...
Diante disso, vamos fazer uma retrospectiva dos fatos:
1. A prefeitura entrou com ação, pedindo a ilegalidade da greve;
2. O Promotor de Justiça Dr. Haley e o Juiz da 2ª vara, Dr. Jurandir Porto, decretam a GREVE LEGAL!
3. O prefeito entra com o pedido de reconsideração e o juiz mantém a decisão: A GREVE É LEGAL!
4. O SUPREMA entra com o pedido de Dissídio Coletivo no Tribunal de Justiça;
5. A prefeitura entra com o agravo de instrumento no Tribunal de Justiça, pedindo a ilegalidade da greve;
6. O presidente do Tribunal remete o Dissídio para o Desembargador Rômulo de Deus;
7. Gera-se um conflito de competência que precisa ir ao Pleno para definição: em caso de Dissídio a competência é da Câmara da Presidência?
8. É designado o Desembargador Clécio para elaborar relatório e encaminhar ao Pleno;
9. O Desembargador Clécio torna sem efeito a decisão da 2ª Vara e o processo da legalidade é remetido para o TJ, concentrando os dois processos (legalidade e Dissídio);
10. O TJ encaminha o Dissídio para Procuradoria Geral de Justiça - PGJ para apreciação.
Como podemos constatar, é um jogo de empurra-empurra, cujo o objetivo é nos fragilizar. Precisamos ser fortes agora mais do que nunca.
Querem acabar com o nosso sindicato, nosso principal instrumento de luta. Nossa resposta à todos que tentam nos confundir e nos fragilizar é a reafirmação e disposição em continuarmos lutando em defesa dos nossos direitos.
Hoje (24/06) vamos os TJ mais uma vez pressionar pelo Dissídio. E dia 30/06 às 8h teremos assembléia geral em frente a Secretaria de Educação, na ocasião haverá um bingo de uma TV.
A greve continua, não dêem ouvidos a boatos ou a email que não seja oficial do SUPREMA.
A Direção do SUPREMA